ASSOCIAÇÃO A VERDADEIRA VIDA EM DEUS - BRASIL
CIRCULAR Nº: 22/2019
Data: 02 de dezembro de 2019
Resposta às cartas de Vassula sobre o Papa Francisco
O artigo a seguir do Pe. Joseph Iannuzzi é uma resposta às duas cartas de Vassula, enviadas em 13 e 15 de novembro, a respeito do Papa Francisco. Vassula classificou-o como ‘um artigo excelente’ e encoraja a sua tradução em outras línguas.
Recentemente, as revelações proféticas, com aprovação eclesiástica, A Verdadeira Vida em Deus, de Vassula Rydén, sobre o Vigário de Cristo receberam uma enorme atenção e aplausos. Vassula publicou duas cartas recentes reiterando a importância que Jesus dá em se permanecer leal ao Papa, alertando os fiéis para as lamentáveis consequências que causarão à humanidade e a toda a Igreja se não o fizerem.
Com doutorado pela Universidade Pontifícia de Roma, é meu dever como teólogo1 informar os fiéis sobre as doutrinas contidas em tais revelações e cartas, que são 100% consistentes com as profecias bíblicas e com os escritos proféticos aprovados de dezenas de santos da Igreja. Estas profecias aprovadas podem ser encontradas na última edição da True Life in God Magazine [revista AVVD em inglês], edição 43, de setembro de 2019
(cf. link: http://www.tligmagazine.org/Issue43/TLIGmag43/16/)
Para ser mais preciso, o conteúdo das cartas de Vassula sobre o Papa Francisco constitui um aviso em alto e bom som àqueles que escolhem desobedecer, denegrir, caluniar, perseguir ou condenar o Papa Francisco, ou que, vergonhosamente, exigem a sua renúncia. Aqui eu relembro as palavras recentes de Jesus na mensagem de 16 de agosto de 2019: “Cuidado com aqueles que condenam o Papa... aquele que condena o Vigário da Minha Igreja não pode ser Meu discípulo...”. Mais alarmante é o plano satânico para derrubar o Papa, que causará um desastre à humanidade. Jesus revela à Vassula: A rebelião já está agindo, mas em segredo, e aquele que a ela está se opondo [o Papa] tem que ser primeiro afastado, antes que o Rebelde apareça abertamente”; “se alguém aparecer em vosso caminho dizendo: ‘transfere a fidelidade que tens por este Papa para qualquer outro movimento sadio;’ não ligueis! cuidado! O fermento do Enganador pode ser poderoso e ter bom sabor mas, na realidade, é de engano mortal!”
Vamos relembrar que, diferente de seus predecessores, o Papa Francisco não obteve um S.Th.D. em Teologia e, no entanto, em resposta a uma série de livros sobre a abordagem teológica do Papa Francisco para a unidade da Igreja e dos cristãos, o mais erudito teólogo, Pontífice Bento XVI, escreveu:
“Aplaudo esta iniciativa. Ela contradiz o preconceito tolo daqueles que veem o Papa Francisco como alguém a quem falta uma formação especial teológica e filosófica, enquanto que eu teria sido simplesmente um teórico em teologia, com pouco conhecimento sobre as vidas concretas do cristão de hoje... (Estes livros) “demonstram, de uma maneira sensata, que o Papa Francisco é um homem com uma profunda formação filosófica e teológica e são úteis para avaliarmos a continuidade intrínseca entre os dois pontificados, mesmo com todas as diferenças em estilo e temperamento.”
Enquanto a Igreja ensina que “cisma é a recusa da submissão ao Sumo Pontífice ou da comunhão com os membros da Igreja que lhe estão sujeitos”2 , aqueles que perseguem o Papa Francisco estão promovendo o referido cisma e também, sem saberem, o plano de Satanás para derrubar o Papado e causar um desastre à humanidade. Isso Vassula expôs muito claramente em suas cartas recentes. Para constrangimento daqueles que afirmam que o Papa Francisco não é um papa verdadeiro, Jesus advertiu enfaticamente todos os leitores de AVVD sobre a legitimidade do Papado do Papa Francisco e sobre a obrigação moral que eles têm de honrá-lo como tal (cf. mensagem de AVVD de 16 de agosto de 2019). Vassula também observou em suas cartas recentes que Jesus alertou os fiéis sobre o plano diabólico de Satanás, que está acontecendo hoje, que é afastar o Papa (“aquele que ainda o detém”, 2Ts 2,7) e a Eucaristia (o “sacrifício perpétuo”, Dn 9,27; 11,31; 12,11; Mt 24,15) e substituí-La pela profetizada “abominação da desolação” (Dn 11,31), causando, assim, um desastre à humanidade e à Igreja (cf. mensagens de AVVD de 12 de dezembro de 1987; 20 de dezembro de 1993). Esses avisos de Jesus, reiterados por Vassula, são razão suficiente para que as pessoas desistam de perseguir o Papa Francisco.
Com exceção da forma gramatical em que o Papa Francisco se expressa, por não ter aquela apurada precisão gramatical teológica e formal do Cardeal Ratzinger, é condenável que alguém o calunie publicamente ou através da mídia.3 Como teólogo, posso afirmar, sem equívoco, que o Papa Francisco nunca pregou ou escreveu qualquer coisa que fosse errônea em relação à doutrina, apesar do que afirmam os perseguidores do Papa. Neste ponto, chegamos à distinção entre forma e substância. Como Vassula observou em suas cartas recentes, a Bíblia não está isenta de erro ou ambiguidade gramatical (forma), mas sua doutrina (substância) é indiscutível. Para mais informações sobre esta distinção no binômio forma-gramática, pode-se fazer referência à publicação, endossada eclesiasticamente, “Uma Análise Teológica das Revelações Proféticas A Verdadeira Vida em Deus com Aprovação Eclesiástica”
(cf. link: http://www.tligmagazine.org/Issue43/TLIGmag43/12/)
É moralmente condenável que alguém, quanto mais um seguidor de ‘A Verdadeira Vida em Deus’, fale mal do Papa enquanto afirma ser um discípulo de Cristo. Portanto, foi com coragem cristã e uma visão espiritual aguçada que Vassula proferiu uma ordem formal a todos os membros de AVVD para desistirem de afirmar falsamente que o Papa Francisco não é um Pontífice verdadeiro e de persegui-lo, ou para deixarem a AVVD, pois o próprio cerne da unidade dos cristãos que Jesus manifesta nas mensagens de AVVD pressupõe a unidade entre o Papa e todos os membros do Corpo Místico de Cristo, que inclui patriarcas, bispos, padres e leigos. Rejeitar o Papa é rejeitar as mensagens de AVVD. Deve-se aceitar tudo o que Jesus revela nas mensagens de AVVD, ou ser honesto diante de Deus e do homem e se afastar para o bem dos outros; “A má companhia corrompe a boa moral” (1Cor 5,13).
1. Cf. os ensinamentos do Magistério da Igreja Católica contidos na Instrução da CDF [Congregação para a Doutrina da Fé] Donum Veritatis, Sobre a Vocação Eclesial do Teólogo.
2. CIC, 2089; cf. Código de Direito Canônico, cân. 751
3. Ibid, 30. Se, apesar de um leal esforço, as dificuldades persistem, é dever do teólogo fazer saber às autoridades magisteriais os problemas suscitados pelo ensinamento em si mesmo, pelas justificações que lhe são propostas, ou ainda pela maneira com a qual é apresentado. Ele o fará com um espírito evangélico, com um profundo desejo de resolver as dificuldades. As suas objeções poderão contribuir, então, para um real progresso, estimulando o Magistério a propor o ensinamento da Igreja de uma maneira mais aprofundada e melhor argumentada.
Nestes casos o teólogo evitará recorrer aos « mass-media » ao invés de dirigir-se à autoridade responsável, porque não é exercendo, dessa maneira, pressão sobre a opinião pública, que se pode contribuir para o esclarecimento dos problemas doutrinais e servir a Verdade.
31. Pode ainda ocorrer que, ao final de um exame sério do ensinamento do Magistério, e conduzido com uma vontade de escuta sem reticências, a dificuldade permaneça, porque os argumentos em sentido oposto parecem ao teólogo prevalecer. Diante de uma afirmação, à qual sinta não poder dar a sua adesão intelectual, o seu dever é de permanecer disponível para um exame mais aprofundado da questão.
Para um espírito leal e animado pelo amor à Igreja, uma tal situação pode certamente representar uma prova difícil. Pode ser um convite a sofrer, no silêncio e na oração, com a certeza de que, se a verdade está de fato em questão, ela terminará necessariamente por impor-se.
Rev. Joseph Iannuzzi, S.T.L., S.Th.D.
Que Deus nos abençoe.
Leonardo Cesar Harger
Contato Nacional
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