Texto transcrito a partir do áudio. Revisto e editado pela autora, que afirmou: Tudo sobre a Tradução é importante e delicado e não deve deixar dúvidas, por isso corrigi o texto enviado pelo Geciel para que, uma vez transcrito, seja elucidativo.

O que posso dizer para vocês? Falar sobre minha fraqueza. Quando me foi solicitada a tradução, chorei muito. Chorei pela consciência que tinha e tenho de que há pessoas muito mais capacitadas para fazê-la. Mas, depois de algum tempo, pedi perdão a Deus porque sabia que Ele me daria toda força necessária. Se há muito tempo atrás, disse sim a Ele, nunca mais diria não, uma vez que o sim estava dado. Apesar de meu sofrimento, da consciência de minha inadequação para esse trabalho, aos poucos fui percebendo minha ingratidão. Deus fala que escolhe os piores e, em matéria de pior, Ele não poderia ter escolhido melhor. Realmente me arrependi muito de meu choro, fui confessar-me e pedir-Lhe perdão, pois mesmo na minha miséria, fora escolhida para uma missão de imensa grandiosidade com a oportunidade de servi-Lo, reparar minha fraqueza e meus pecados e fazer a tradução.

No início das mensagens, Vassula diante de suas tribulações, aflita, pergunta a Nossa Senhora se seria capaz de reconhecer o demônio, como defender-se dele, e se Ela a protegeria. Evidentemente, Nossa Senhora disse que não se preocupasse, confiasse e que estava perto dela protegendo-a. Disse também que ele acrescentava palavras erradas aos escritos. É verdade, se ficamos atentos, percebemos como o demônio age e podemos, antecipadamente, reconhecer suas estratégias e, estando de sobreaviso, evitamos cair em tentação. Com efeito, o demônio agiu de modo semelhante não só comigo mas com todos os outros tradutores. “Vigiai e orai, para não cairdes em tentação”, disse Jesus.

Vassula falou comigo, pessoalmente, sobre como queria a tradução, a qual deveria ser a mais próxima do inglês. Esse livro não é uma obra de literatura brasileira, seu objetivo não é o português castiço, perfeito. Trata-se de uma obra espiritual, cujo maior objetivo é a mensagem divina. É claro que deve ser traduzida para o melhor português possível. No entanto, traduzir para um português mais próximo do inglês, sem que haja alteração na mensagem, digo-lhes, não é nada fácil e sofri bastante. É conhecido o ditado italiano: "Tradutore, tradittori", pura expressão da verdade, pois os tradutores muitas vezes são traidores. Isso, entretanto, é algo que jamais faria, pelo menos não conscientemente, pois se o fizesse, estaria traindo Jesus e por isso a dificuldade, a responsabilidade e o peso muito grandes da tradução, acrescidos do fato de que inglês não é o idioma de Vassula.

A mensagem traduzida deve obedecer ao texto original sendo o mais proxima dele por razão muito importante: além da fidelidade ao que foi escrito, trata-se de Deus falando conosco, e a Igreja eventualmente poderá estudá-la. Peço a vocês compreensão ao lerem o volume único atendo-se ao sentido espiritual.

Para que tenham noção do que passei, conto-lhes que foram quatro os revisores do português. Um deles insistia para que eu prosseguisse com a tradução enquanto ele fazia a correção, mas corrigia duas páginas, pulava dez e alterava o texto, o que só vim a perceber algum tempo depois. Esse é apenas um exemplo dos problemas que enfrentei. Volto a repetir que todos os tradutores tiveram provações e cada um teve suas dificuldades, o que demonstra o valor, o peso e a importância dessa Mensagem. Luta tão intensa para impedir essa obra demonstra o quão relevante ela é para os nossos tempos.

Em tudo que fiz, fui ajudada por dois biblistas. Um deles é o padre Michel Cüenot, profundo conhecedor de “A Verdadeira Vida em Deus e queridíssimo amigo que, depois de morar muito tempo no Brasil, voltou para a França. Felizmente existe “skype” e nos víamos e falávamos como se estivéssemos um ao lado do outro. O Cônego Celso Pedro da Silva, outro queridíssimo amigo, ex-Reitor e Professor da Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção da PUC, igualmente proficiente no conhecimento da Santa Bíblia e nos idiomas biblícos e que me incentivou a fazer a faculdade. Garanto a vocês, no volume único pode haver erros de português, pode haver frase não muito bonita em nosso idioma, mas o texto está semelhante ao inglês e não há erro teológico.

Aliás, essa é uma obra com incontáveis trechos bíblicos. Ao reconhecer algum deles, verificava na versão inglesa da Bíblia de Jerusalém (Bíblia oficial da Igreja), e as palavras eram sempre idênticas às da Mensagem para Vassula. Fato interessante é que, muitas vezes, na Bíblia, o verbo está no futuro, mas em “A Verdadeira Vida em Deus”, está no presente. Em meu trabalho de tradução, anotei os textos identificados.

Sister Seraphin, uma religiosa inglesa, também biblista como os amigos que mencionei, ao ler “A Verdadeira Vida em Deus” não teve a menor dúvida de que era o próprio Deus falando, por reconhecer naqueles textos, naquelas frases, o mesmo Deus que havia estudado nas línguas originais da Santa Bíblia. Essa irmã acredita que algum dia no futuro, grande sonho meu, todos os textos bíblicos dessa obra serão identificados no volume único. Isso seria de uma riqueza incrível. Algumas vezes, não era na Santa Bíblia mas na Liturgia das Horas que eu reconhecia palavras ou frases das mensagens divinas nos salmos ou cânticos. Aqueles que ousam acusar Vassula de falsidade não sabem o que estão dizendo. Conhecendo sua história e a Mensagem, sabemos que ela jamais teria condição de criar um diálogo tão imenso em estilo bíblico e de reproduzir tantos textos da Santa Bíblia inclusive com a adequação de tempos de verbos à nossa atualidade.

Uma das coisas que mais me encanta nessa obra, e que me causou muita dificuldade até me acostumar a ela, é o fato de que a fala de Deus começa com letra maiúscula nesse diálogo de mil e duzentas páginas e não apresenta um ponto final sequer. Podem procurar, não encontrarão! A simbologia da inexistência do ponto final para mim é maravilhosa: Deus não terminou de falar conosco. Deus é Pai e um pai não deixa de comunicar-se com os filhos, seja qual for sua idade, preocupando-se sempre com eles. Ora, Deus nos ama! Sua revelação que nós, católicos, chamamos de pública e na qual devemos acreditar permanece completa e intacta, o que não impede a Ele, Deus e Pai, de vir até nós e conversar conosco, mostrando para onde e como caminhamos. Deus, em “A Verdadeira Vida em Deus” dá-nos seu recado de Amor, diz que deseja intimidade conosco e nos ensina a viver uma verdadeira vida com Ele. Repito São João: “Deus é Amor” e Ele nos mostra isso o tempo todo. Nosso Pai foi tão bondoso e misericordioso comigo ao pedir-me esse trabalho de tradução, e também por um motivo muito pessoal: minha mãe. Meus pais em sua velhice vieram morar comigo. Meu pai faleceu após um ano, mas minha mãe morou 22 anos em casa. Ela faleceu aos 105 anos de idade, exatamente há um ano. E Deus me deu o presente de trabalhar para Ele, tornando minha permanência em casa e meu cuidado para com minha mãe, mais suave. Por mais pesado que pareça o fardo, nós nunca devemos duvidar da bondade de Deus; Ele é Pai e o que faz tem sempre uma razão: Seu amor e misericórdia por nós, individualmente.

Quando você, Cesar, disse-me que ia arrumar um tempinho para eu ler aquela carta... Eu a trouxe. Há algum tempo atrás, diante das perguntas das pessoas e da existência de erros de português, resolvi escrever esclarecendo. Como o texto não foi publicado e não é comprido gostaria de lê-lo e terminar minha exposição complementando e aclarando alguns pontos importantes, que de outro modo poderiam ficar obscuros.

Texto transcrito a partir do áudio. Pode haver algumas pequenas alterações, fim adequação gramatical; ou supressão, por não captar corretamente o áudio.

As Casas de Maria e os seus Milagres.

Testemunhos de milagres que nós vivemos nas Casas de Maria podemos comparar com os números de milagres que nós vemos nos santuários Marianos. Nossa Senhora depositora de todas as graças de Deus. Agrada a Deus Pai, Filho e Espírito Santo e todas as graças são concedidas pelas mãos de nossa mãe. Essa é uma realidade na nossa vida. Por isso Jesus não pediu as Casas de Maria à toa. Porque Ele sabe que entregando à Mãe, nós filhos, estamos bem seguros. Seguros na direção da nossa vida. Seguros espiritualmente. E alimentarmente. Em termos de materiais nós presenciamos uma série de milagres diários nas Casas de Maria. A gente aqui não tem tempo de anotar, mas isso ainda vai gerar um vídeo. A gente precisa registrar todos esses milagres.

Lá na Casa de Maria de Belo Horizonte, por exemplo, nós tivemos uma cura física de uma senhora que estava desenganada pelos médicos. Ela havia partido a coluna vertebral. Olha a situação dela. Ela era a única da família que trabalhava, que fazia faxina numa empresa. Tinha mais umas três irmãs e uma mãe idosa. Uma Noite no transporte de Kombi, dessas faxineiras de empresas, voltando para casa a Kombi sofreu um acidente e ela teve a coluna partida. Não tinha mais como caminhar, nem nada. E a família ficou sem o arrimo de família. Ela era a única que trabalhava. E essa família, então, passou a se alimentar exclusivamente da sopa da casa de Maria. E a mãe, uma senhora já em seus 80 anos, se tornou voluntária da Casa de Maria. Ela se tornou voluntária e participava também dos nossos grupos de oração e levava todo dia sopa para filha comer. E ela tinha em casa uma outra filha, que tinha problemas de depressão muito sérios. E essa irmã que tinha problema de depressão estava sempre hostilizando a irmã que tinha se acidentado. E era uma tristeza as duas sempre discutindo. E um dia essa irmã que acidentada, que se alimentava da sopa da casa de Maria, ela também estava passando por uma fase muito difícil, emocionalmente. Mas ela decidiu ajudar a irmã depressiva e falou para ela: “Eu vou esquentar a sopa para você.”

E na cadeira de rodas que a gente conseguiu lá para ela com muita dificuldade, ela foi ao fogão e esquentou a sopa e levou para o quarto da irmã que estava deitado. Eu não sei o que aconteceu, Nossa Senhora sabe. Eu só sei que dois dias depois essa mãe chegou na Casa de Maria dizendo que a filha dela estava andando. Ela levantou da cadeira de rodas naquela noite. Eu conto isso e fico arrepiada. Eu conheci a moça. Ela foi à casa de Maria.

A sopa da casa de Maria também sabemos que já curou pessoas com coração ferido, pessoas com deficiências emocionais, já fez traficantes pararem de traficar, já fez presidiários, que estavam fugidos e estavam escondidos na favela, se entregarem à polícia. Mudando sempre o coração. Então, é uma sopa. Abençoada. Aquela é uma sopa abençoada. A gente não faz ideia dos artifícios que Nossa Senhora usa para ajudar os seus filhos. Mas é sempre a partir de algum ato de entrega. Sempre a partir de um ato de entrega. E a gente vê sempre assim. Nossa Senhora é tão pródiga, tão pródiga, que qualquer pequena ação feita no âmbito da Casa de Maria ela retribui de uma tal maneira que você fica escandalizado.

Que é o caso de um amigo nosso, que era fotógrafo, nosso vizinho, ele estava passando por uma situação complicada sem clientes, estava fechando a loja dele, o escritório que tinha, o estúdio, foi na época que apareceu na casa de Maria um mendigo misterioso, alguns talvez conheça, é o caso do Freitoso. Era um mendigo morador de rua que chegou na casa de Maria e tomou a sopa e desmaiou. Chamaram o SAMU. Levaram ele embora. Ficou desaparecido por alguns dias. Depois ele voltou com uma carta escrita no papelão em que ele dormia. E ele escreveu, está lá, a gente colocou no quadro, é uma relíquia nossa lá. Escrito, muito bem escrito, claro, com alguns erros de português. Mas dizia assim: “Me chamaram para ir na Casa de Maria. Eu fui lá, tomei sopa e dormi, acordei no céu. Porque eu só via anjos. Ele escreveu uma carta longa e falando que essa era uma carta de um mendigo para o mundo. Essa carta realmente rodou o mundo, porque foi para internet. Esse fotógrafo fotografou esse papelão; a gente fez um quadro dele e quando ele fez esse gesto, sem nos cobrar, pouco tempo depois ele já estava com uma clientela farta, teve que contratar empregados, reabriu o estúdio e hoje está com grande sucesso em Belo Horizonte.

Muitos, muitos. São pequenas coisinhas assim que a gente vê a presença de Nossa Senhora. Teve uma vez que faltava cebola, já contei isso aqui, estava faltando cebola. E a Nilza que é nossa gerente, ela tem muitas histórias que vocês gostariam de ouvir também, e ela queria cebolas para colocar na sopa, para dar um gostinho melhor na sopa. Ela foi para o cantinho escondidinho, onde ela sempre ajoelha, e lá pediu a Nossa Senhora um pouquinho de cebola para dar um gostinho melhor na sopa. E não demorou muito e apareceu por lá um caminhão de cebola. Outra vez ela pediu feijão e apareceu sacos e sacos de feijão. Vem de qualquer lugar, gente. É inacreditável. É creditável porque é Nossa Senhora e a gente está lidando com o sobrenatural, que a gente toca. É por isso que a gente insiste tanto que vocês participem. Porque é o Manancial de graças. É um caudal de graças. Quem se entrega à Nossa Senhora experimenta, especialmente nas Casas de Maria, que é um pedido do filho dela, não se arrepende. Eu não estou falando isso só para que vocês contribuam. Sim, por que não? Mas primeiro conhecer e amar essa casa. Experimentar. A gente tem que fazer essa experiência. Eu também, por exemplo, tenho uma experiência muito interessante. Numa outra casa eu já era coordenadora lá, não por um motivo atual, mas eu também não estava bem das pernas, financeiramente, porque nada vem e, às vezes, a gente ajuda mais de perto algumas voluntárias. Alguém morre, a gente ajuda a enterrar; alguém está doente, a gente ajuda com remédios ou encaminha para o hospital. É uma rede de serviços que não acaba mais. Mas a Neusa chegou para mim e disse: “Pô, Berenice, eu estou precisando muito de um dinheiro. A gente está com uma dívida lá em casa. O meu filho está desempregado e tem que pagar umas coisas.” E quanto é, Nilza? Fala. Dois mil reais. Eu não tinha dinheiro. Estava no vermelho, como sempre. Eu pensei: “meu Deus do céu, está longe o dia do pagamento; o banco vai me cobrar o cheque especial.” Quer saber, eu fiz um cheque e entreguei para ela. Uma semana mais tarde eu, do nada, recebi uma diferença do tribunal, porque teve uma ação que foi ganha e eu recebi uma quantidade substancial de dinheiro, muito maior que eu podia imaginar.

Então é assim, é quando a gente desapega, é um senso de desapego. Nossa Senhora nos convida a isso porque é uma experiência que é bom para todos nós. A gente precisa ter essa docilidade com Espírito Santo. A gente falou de dinheiro porque é uma coisa material, e serve para colocar as coisas andando para frente. Mas qualquer ação em prol. Jesus fala mesmo copo de água que você dê a um destes pequeninos; um gesto que você faça na direção deles, uma oração que você dirija à Casa de Maria, Nossa Senhora já está agraciando você com muitas graças. A gente vive de graça em graça. E realmente é um presente muito grande para nós. Temos a possibilidade de vivenciarmos esses milagres na Casa de Maria. Obrigada.

Texto transcrito a partir do áudio. Pode haver algumas pequenas alterações, fim adequação gramatical; ou supressão, por não captar corretamente o áudio.

10 anos de AVVD.

Boa noite, gente. O testemunho sempre é muito bom. É muito gratificante. Dá um fogo, um ânimo para a gente continuar na missão. Eu vim contribuir um pouco com a minha experiência na evangelização. Eu vou contar para vocês um pouco da minha história, bem rapidinho, e com o objetivo de a gente se animar e continuar.

Ano que vem vai completar 10 anos que eu conheci a AVVD e poucos dias depois eu tive a grande graça de conhecer Vassula pessoalmente, lá em Salvador. Foi maravilhoso. Foi um encontro muito bom, em que começava a ver que realmente tudo era verdadeiro, tudo era muito forte. E Vassula, quando fazia a sua preleção, fez uma pergunta sobre as orações: como é que podemos fazer uma oração incessante? Eu iniciando, conhecia um pouco e levantei a mão. Ela me chamou, e eu acabei respondendo, com as poucas linhas que eu tinha lido das Mensagens. E acabei respondendo de maneira certa e ela me chamou de "bom aluno". Guardei isso até hoje. Esse significado de "bom aluno", o que é? Tomei como um recadinho. Comecei a realmente estudar as Mensagens. E veio aquele desejo de passar essas Mensagens para outras pessoas. Essa sede persiste até hoje, apesar de qualquer coisa que eu faça, e é ainda, acho, muito pouco o que a gente faz por Deus.

Se eu for contar toda a minha história aqui eu passo a noite toda, porque tem muita coisa, foram 10 anos de muita transformação. E o que eu posso dizer, a partir desse momento... eu comecei a ter uns sonhos, muito reais, com Vassula. Tanto que, num dos sonhos que eu tive com ela, é um encontro, muito parecido com esse, muitas pessoas. Eu chegava para esse encontro, porém, quando encontrava ela, chorava muito. Chorava, chorava. Parecia que estava tocando várias coisas ruins que estavam dentro mim. Eu estava passando por um momento, realmente, de purificação. E o que aconteceu? Vassula chegou perto de mim e percebi que não era ela, era Jesus Cristo. A única coisa que eu escutava era a seguinte: Eduardo, nunca pare de cantar. Quando você canta o inferno estremece. Foi muito forte, muito real, mas, ao mesmo tempo que Jesus falou isso, veio em meu coração, o seguinte, a humildade em primeiro lugar. Humildade. Eu vejo muito isso, tomo a questão por mim mesmo; se nós não tivermos cuidado, a vaidade sobe, a soberba sobe, e ai Jesus logo passa a rasteira. Isso caiu bem para mim. E algum tempo depois, em algumas missões que eu comecei a fazer na Bahia, fui chamado para levar as Mensagens. Sempre vou cantando ou apresentando ou lendo as Mensagens; mesmo que eu não fale abertamente o que são as Mensagens, eu vou e leio-as. E as pessoas se sentem tocadas e vem sempre me procurar para saber o que é. E eu explico. Fui chamado para essa comunidade, que estava passando momento muito difícil - espiritual -, lá. Antes do almoço, fui almoçar com minha noiva, e hoje minha esposa, quando estava no último pedaço de carne, ela parou na garganta e fiquei entalado. Eu fiquei assim, a carne simplesmente parou na garganta. E eu vi a morte de perto. Eu senti que era o coisa ruim lá que estava querendo me matar. Eu senti isso. Tanto que, eu não sei quantos minutos eu passei sem ar, e eu vi uma luz muito forte, e eu perguntei, é agora, Jesus? Eu senti: não. A partir do momento que eu escutei esse não, assim, a carne desceu. Eu passei três dias com dor e sem poder cantar.

Então, vocês vejam que cada um tem seus dons, seus carismas; use. Use. Porque, às vezes nem se percebe o quanto Deus nos usa, não é verdade?

E vou contar uma outra história bem rápida, também. Em uma dessas missões, eu li uma Mensagem e estava presente um amigo meu e a esposa dele; e alguns dias depois, ela veio falar comigo, me agradeceu, por eu ter lido aquela Mensagem, porque aquela Mensagem falava de aborto, e ela, naquela reunião, estava decidida a abortar. E ela desistiu por causa da Mensagem. Hoje, graças a Deus, essa criança está viva, é linda e maravilhosa.

É muita emoção, é muito emocionante esses testemunhos. E por último, pensamos que as coisas ruins só acontecem fora de casa, aí aconteceu... A prova chegou dentro de minha casa. Nunca tinha passado por momentos muitos difíceis, dentro da minha casa. E acabei passando. Em 2016, a minha mãe foi diagnosticada com tumor no cérebro, que estava avançado, com 4 centímetros de largura e profundidade. E o médico, francamente, falou que não tinha mais jeito, que retiraria, mas que ela ou ia morrer ou ficar aleijada ou pior. E todas as vezes que ia rezar, eu pedia uma palavra e Jesus dizia: reza o terço, reza o terço, reza o terço. Eu fiz isso. Depois de muita luta, muito desespero, fui chamado para uma missão, e eu fiquei num dilema, vou ou não; vou deixar minha mãe. E eu fui. Fui confiando. Correndo o risco de nunca mais ver minha mãe. Eu fui. Enquanto eu estava lá, foi o período de meu noivado, também, minha mãe foi operada. No dia que ela foi operada eu estava voltando, estava dentro do ônibus, e comecei a rezar o terço. Quando era, mais ou menos, por volta das 10 horas eu senti uma coisa dentro de minha cabeça, como se fosse arrancando, uma coisa muito forte. E eu fiquei..., meu Deus do céu, é agora que está acontecendo a cirurgia. Com certeza. E aí quando eu cheguei em casa, alguns dias depois, eu lembrei e perguntei a minha mãe a que horas ela tinha feito a cirurgia. Foi mais ou menos às 10 horas. E eu lembrei que Nossa Senhora estava do lado da mesa de cirurgia. E minha mãe hoje está salva, está bem, e graças a Deus. E hoje, mais do que nunca, eis-me aqui, Senhor. Para onde Ele quiser que eu vá, estarei para indo, e convido também todo mundo para ir também, que sejamos escravos do Senhor.

Vejo os amigos jovens, que estão começando a conhecer (a AVVD), o Daniel, que ele seja convidado para essa família e convide outros jovens também; a filha da Margarida (a Laura); pois é, porque Jesus está precisando... porque a juventude está caindo cada vez mais. Então vamos lá; avante!

Texto transcrito a partir do áudio. Pode haver algumas pequenas alterações, fim adequação gramatical; ou supressão, por não captar corretamente o áudio.

As bênçãos provenientes da doação.

Meu testemunho não é bem sobre as Casas de Maria. É sobre algumas coisas que já venho pensando faz algum tempo. Quando eu vi o César falando sobre as necessidades que as Casas de Maria têm de dinheiro, eu sempre medito nesse sentido. Quando eu vejo lá o padre falando sobre o dízimo. Eu noto que as pessoas entendem completamente diferente essa parte. O padre fala: "nós temos que pagar luz, temos que comprar flores, arrumar o templo, e tudo isso depende de vocês. Vocês têm que devolver o dízimo." Mas ele não fala na força e nas graças que a gente recebe quando a gente doa. Na verdade, nós somos quem mais recebemos. Tem uma parte na Bíblia que diz assim: "os filhos das trevas são mais astutos que os filhos da luz." Já viram essa parte? Uma vez na nossa vida de pedinte, eu fui pedir colaboração a um empresário. E eu disse assim: "O Senhor sabe quanto é bom a doação?" Claro, nós empresários sabemos. Principalmente quando estamos passando por uma dificuldade difícil, que não conseguimos vender, a primeira coisa que a gente faz é uma doação. E eu disse: Por quê? Porque quando a gente faz essa doação as portas se abrem e rapidinho a gente consegue resolver o nosso problema. Então, eles descobriram isso na prática. E a gente pensa: "eu doar porque a Beth Myriam precisa, vou doar porque a Igreja precisa. Eu vou devolver meu dízimo." Mas, na verdade se você olhar lá em Malaquias: "Faça experiência e verás o quanto receberás, porque nosso Deus é generoso e paga o cêntuplo." Então o que você faz ao outro volta para você dobrado. O nosso Deus é generoso demais. Então as pessoas pensam: "Eu só ganho um salário mínimo e não tenho dinheiro para dar." E de repente você ganha dois salários mínimos, e começa a gastar mais em roupa, gasta mais com sapato, gasta mais com perfume, você começa a fazer comer queijos e fazer outras coisas. Estou falando em termos básicos. Então, de repente, você ganha 10 salários mínimos. Aí você vai viajar, vai fazer outras coisas e continua endividado. Você esttá pagando o carro. E terminou de pagar o carro. E agora, ah!, não, esse dinheiro eu vou guardar. Rapidinho você repara que esse dinheiro vai para essas despesas e esse dinheiro vai para despesas e você acabou com esse dinheiro. Então dinheiro é uma coisa um tanto quanto efêmero e ilusória. Você gasta numa rapidez muito grande. Quanto mais você tem, mais fica endividado. A gente tem que aprender a gerenciar com o que o que a gente ganha. Com o que a gente ganha dá para gerenciar tudo. E essa parte que você encontra no Evangelho falando sobre isso, se você doar para a Casa de Maria, se você fizer uma caridade, na verdade, as bençãos que voltam para você são infinitamente superiores. São bençãos para o espírito, bençãos para carne, bênçãos materiais. E as pessoas que já tem dinheiro, os empresários e muitos outros, já sabem, já praticam, e a gente, que é da Igreja, que devia ter esse sentido, não entendeu ainda. Essa é uma das partes. A outra é você tentar ver Jesus no irmão, que passa fome, passa sede, passa frio, está doente e precisando de você. Muitas vezes a gente fecha os olhos. Se a gente for e ajudar, o conforto que nós teremos é muito maior do que o que ele vai ter.

O nosso espírito lucra muito mais com uma doação. Tem outra parte na Bíblia que diz: "A esmola livra da morte e apaga uma multidão de pecados." A Bíblia nos dá todas as dicas. A gente fica pensando: "vou ajudar; vou fazer isso pelo outro; vou ajudar as Beth Myriam." Na verdade, tudo isso vem sobre nós como bençãos e bênçãos de Deus. Para carne ou material, e para o espírito, também. Vamos ser astutos, também, como os filhos do mundo. Tem pessoas que não confiam em Deus. E nós que descobrimos Deus vamos, desse manancial, que é o coração Dele, que jorra águas vivas, vamos beber desta fonte. E aprender a como viver como filhos, cristãos, vendo Cristo no irmão que sofre e repartindo um pouquinho do que a gente tem.

Texto transcrito a partir do áudio. Pode haver algumas pequenas alterações, fim adequação gramatical; ou supressão, por não captar corretamente o áudio.

O testemunho da graça.

Primeira testemunha da Casa de Maria de Salvador – BA: Nome.

Eu vou falar bem pouco, mas é de coração. Eu ouvia falar da Casa de Maria... Eu não vou mentir, porque se eu mentir Deus está vendo e Ela (Nossa Senhora), também.

Depois que a Sônia (coordenadora da Casa de Maria de Salvador - BA) chegou lá na nossa comunidade, pobrezinha, lá onde a gente mora, ela chegou faz doze anos, com creche também. Depois ela chamou a gente para fazer um grupinho, de grupo de oração, e a maioria entrou e saiu. Eu permaneci lá. Eu dizia toda hora para ela e ao marido dela, que eu queria fazer uma casa para mim de blocos. Foi quando Maria entrou na minha vida. Um grupo sem ser o dela, de outra igreja, voltou para a comunidade. E, depois de algum tempo eu consegui a casa de blocos. Só tenho o que agradecer a Deus, porque eu posso morrer em paz e deixar para meus filhos. Deus deu muito para minha vida. Depois que me apeguei com Sônia, seu Mário e Luíza minha vida mudou. O pessoal dizia que eu ia morrer ou viver mendigando... Nada como Deus. Não tem. Isso para mim, eu agradeço a Deus, agradeço a Maria e a eles aí (pessoal da AVVD), porque hoje em dia eu sou gente na rua deles lá (na comunidade), porque ninguém me abraçava e hoje em dia me abraçam. Eu agradeço pela oportunidade.

Segunda testemunha da Casa de Maria de Salvador – BA: Luíza.

Boa noite.

Eu faço parte da coordenação de grupos e comecei encantada dentro da minha comunidade. Certa vez eu estava participando de uma Santa Missa e a irmã (Sônia) me convidou para ouvir alguma coisa sobre a AVVD, sobre este grupo. E, de imediato, eu fiquei encantada. E foi amor à primeira vista mesmo, sem nem conhecer a obra. A partir daí eu comecei a ler os livros e fiquei apaixonada por jesus. Foi a partir desse momento que eu realmente conheci o que dizia o livro, porque a gente às vezes lê e não entende. Você lê, reflete. O encantamento mesmo meu foi através dos livros. É coisa de amor mesmo, a gente fica encantada com o que Jesus nos fala. Passei a entender o Evangelho, a amar mais o Evangelho. Depois que eu comecei a ler os livros (da AVVD). E cada vez que eu lia, ficava mais apaixonada com Jesus. Eu aprendi ali. Quando tinha alguma engraçada que Ele (Jesus) falava com Vassula eu ria; e, também, chorava. Eu chorava percebendo o quanto Jesus se emocionava e fiquei apaixonada; apaixonada por Jesus.

E vi alguma coisa muito interessante que aconteceu comigo e, às vezes, acontece até hoje. Eu me lembro de um - acredito que foi um milagre -, foi assim, alguma coisa que Jesus quis me mostrar, eu acredito, também a Sônia. Certa vez eu acendi uma vela, e isso aconteceu várias vezes, eu acendi a vela e, de repente, a vela começou a formar um coração. Foi na época da Semana Santa. Formou um coração mesmo. Naquela chama bem vermelha, um coração, e também formou uma lâmpada; parecia uma lâmpada. Eu fiquei apaixonada com aquilo. Não acreditei. Tinha uma menina evangélica para quem mostrei, ela disse: “Luíza está parecendo um antúrio.” É mesmo, parece. Veio uma outra e disse: “Luíza, você tem que tirar foto para mostrar ao pessoal. É lindo. É um coração mesmo.” Sei que mostrei a algumas pessoas e cada uma deu a sua interpretação. Mas eu achei que aquilo ali foi um sinal, um sinal que Jesus me deu. Porque eu estava assim apaixonada e certa do que estava vendo. Eu fiquei muito feliz com aquilo. A partir daí eu ficava curiosa para acender a vela e ver se acontecia... e foi uma coisa muito linda.

Outra coisa, eu chorei... e a riqueza dos livros... Cada vez que a gente ia lendo eu via uma coisa mais bonita. O terceiro volume - eu fiquei apaixonada por aquele livro. Cheguei ao quinto volume. Eu sofri com as coisas que Jesus passava para a gente. E foi assim, vivenciando e lendo e batalhando...

A gente divulgava para muitas pessoas. Foi para nós um momento maravilhoso em nossas vidas. Estamos fazendo um trabalho muito lindo na divulgação do livro, levando para as pessoas, divulgando o trabalho; e a grandeza de como é acolhido. A maioria das pessoas aceitam, e fazem perguntas. Nós informamos os telefones, os locais onde se pode encontrar e falamos que tem na internet. Eu sei que o povo está assim aberto a A Verdadeira Vida em Deus. E isso é muito bom. Uma outra coisa que também me marcou muito... Foi a pouco tempo lá um padre ortodoxo, da Igreja Ortodoxa. Ele foi celebrar uma missa lá, Ele está abrindo uma igreja; está tentando abrir uma igreja em salvador. E foi até a nossa comunidade. Levamos ele até o local que nós trabalhamos. E ele celebrou uma missa muito bonita. A comunidade toda compareceu. O que mais me encantou nesse momento foram as crianças. Criança chove ali; parece até pingo d`água. É tudo assim, como uma escadinha. Uma coisa maravilhosa. Eles são rebeldinhos. São meninos, crianças pobres. E a educação não é 100%. Mas Deus pode ver o comportamento daquelas crianças naquela missa. O padre interagiu o tempo inteiro com eles e eles responderam. Foi uma coisa, linda. Tanto que o padre Kelmon ficou encantado com o pessoal de lá; inclusive ficou de, está com vontade de, celebrar missa lá mensalmente, para ter a convivência com o pessoal.

Trabalhar na casa de maria é muito bom; a sopa, a esperança de fazer mais, levando alimento, a Sônia já falou sobre isso, mas é assim, uma coisa maravilhosa. É uma coisa muito boa. E a satisfação de a gente rezar com o povo, quando pedimos. E o mais importante é você servir. O servir na oração e ao irmão. Quando você faz alguma coisa de bom, vê que o que somos é através de Nossa Senhora, de Jesus, que nos preenche, e é muito maravilhoso. Muito bom para todos nós. Amém.