Numa mensagem, Jesus nos alerta sobre o perigo da desunião em nossas associações:

O que são exatamente as Associações AVVD e como funcionam os “membros” das Associações? As associações AVVD são criadas por pessoas dos grupos de oração de AVVD para lidar com questões legais e tributárias associadas à venda de livros e à arrecadação de fundos para as Beth Myriam – Casas de Maria. Às vezes, também, com arrecadação de dinheiro para apoiar atividades de evangelização. Para se vender algo ou arrecadar doações para as Beth Myriam é preciso lidar com questões legais e tributárias.

Este é um dos motivos pelos quais em alguns países existem entidades jurídicas constituídas para tratar de questões jurídicas e fiscais. Para criar uma organização legal sem fins lucrativos - normalmente um Conselho de Administração -, um Presidente e um Vice-Presidente são obrigados a colocar suas assinaturas, MAS, estes nunca devem atuar em função destes títulos! Nunca. Estes títulos destinam-se apenas à administração de questões jurídicas e fiscais, sendo este o único âmbito da sua atividade formal. O título que possuem como “presidente” e “vice-presidente” não lhes confere autoridade sobre outras pessoas, mas é, simplesmente, um título relacionado com questões jurídicas e fiscais relativas ao país em que se encontram.

O perigo, claro, para todos aqueles que assinaram como “presidentes” é a tentação de usurpar a autoridade onde não há autoridade, dominando sobre todos. E esta é uma questão muito complicada!!! Quem agiu dessa forma foi convidado a renunciar. Fazer uma estrutura de autoridade e se autodenominarem “presidentes” mostra que eles não entenderam ou ignoraram as diversas mensagens que enviei explicando este problema enquanto eu o fazia sob a autoridade de Jesus. Estabelecer estatutos, regras e desempenhar um papel não autorizado é inaceitável!

Então, aqui me repito: como funcionam as Associações AVVD? Tomemos como exemplo a Associação grega. Embora tenham assinado como presidente e vice-presidente, essas duas pessoas nunca agiram de acordo com o poder de sua assinatura. Elas trabalham com todos os outros voluntários. Se alguém estiver inspirado, por exemplo, para propor um retiro, chamam-se as pessoas e elas se reúnem num local, conversam e discutem o assunto e decidem juntas como prepará-lo e onde prepará-lo.

Uma, duas ou três pessoas dizem que vão fazer a pesquisa, e outras vezes outras pessoas se propõem a fazer a pesquisa. Sobre os livros, algum voluntário faz uma pesquisa para encontrar uma editora, mas outros também se juntam para ajudar nesse trabalho. Novamente: juntos. Todas as atividades são feitas em conjunto, sem esperar um sim ou um não da pessoa que assinou como “presidente”. Porque ele ou ela não tem autoridade para falar sob esse título. Se houver divergências sobre como avançar em algo, as pessoas discutem. Ninguém vai pedir consulta ao “presidente” porque este título é apenas para o papel assinado. Aquele que assinou como tesoureiro irá examinar e cumprir o seu papel. Esta carta que escrevo serve apenas para esclarecer o problema dos “presidentes” que ainda agem em seu nome com autoridade. Se houver um conflito em qualquer parte das nossas associações, temos de levantar um alerta.

Como podemos evangelizar alguém se nós mesmos não somos um exemplo de harmonia e unidade? É preciso um esforço realmente sincero para viver uma Verdadeira Vida em Deus. É difícil - não é o caminho largo e fácil... porque significa que temos que morrer para nós mesmos e viver mais a partir do altruísmo; em outras palavras: crucificar a nossa carne.

Nas organizações de voluntariado, muitas vezes as personalidades fortes chegam ao topo. Líderes naturais surgem em todos os pequenos grupos. O problema é ter uma liderança que siga o exemplo de Jesus. Isto é: lavar os pés! O superior serve ao inferior. Isto significa que você tem que trabalhar mais e, às vezes, sacrificar-se mais. Sacrificar suas ideias pessoais sobre algo. Nós nos esforçamos para nunca trabalharmos por recompensas ou benefícios – trabalhamos por amor e com amor. Todos nós falhamos, todos cometemos erros, pois todos somos imperfeitos! AVVD não deve ter líderes. Isto significa que você não deve dominar os outros e se tornar um ditador. Isto significa que todos nós temos que resolver as coisas juntos e nos esforçar para termos a mesma opinião - na realidade, muito parecido com a igreja primitiva.

Você quer servir? Seja voluntário/a em uma Beth Myriam. Quer trabalhar pela unidade? Junte-se a um grupo de oração e organize novos. Você quer evangelizar as mensagens - faça uma mesa de venda de livros (ver projeto de mesa de livros).

Todos somos responsáveis, perante Cristo, uns pelos outros, pela Igreja e pela missão. Todos os voluntários e grupos de trabalho precisam ajudar-se uns aos outros e pedir ajuda uns aos outros. Trabalhar juntos com humildade e amor não requer um livro completo de regras.

O foco de todo trabalho em AVVD é o TRABALHO EM EQUIPE. Esta é a nossa proteção, junto com a oração.

Em AVVD não temos títulos. Cooperamos e trabalhamos juntos com espírito de amor e humildade nas diferentes áreas do apostolado de AVVD. Estas áreas incluem: Unidade: tudo o que fazemos pela Unidade, a missão principal de AVVD, agrada muito a Jesus. Isto inclui participar das peregrinações de AVVD, em que a unidade é praticada, e orar pela unidade nos grupos ecumênicos de oração de AVVD.

Isso significa que o grupo de pessoas dentro de uma destas estruturas jurídicas não pode fazer nada além de administrar questões fiscais e jurídicas?

Não, não significa isso, absolutamente. Mas a atitude correta destas estruturas não é que sejam responsáveis pelas atividades da AVVD, mas, sim, como podem ajudar. Uma organização ao estilo de Jesus nunca pode ser feita no papel ou por decreto. Jesus nos dá a nossa liberdade. As associações de AVVD são associações VOLUNTÁRIAS de pessoas reunidas em oração, humildade, amor e cooperação. E, na medida em que estas pessoas praticam a bela espiritualidade de A Verdadeira Vida em Deus, elas continuarão a florescer e desabrochar em todo o mundo, servindo a Deus e à Igreja.

Em Cristo,

Vassula