Circular: 08/2023 - As Mensagens divinas de A Verdadeira Vida em Deus


ASSOCIAÇÃO A VERDADEIRA VIDA EM DEUS - BRASIL



Circular: 08/2023

Data: 25 de agosto de 2023



Meus irmãos e irmãs em Cristo Jesus;

Apresentamos um importante e esclarecedor artigo do Rev. J.L. Iannuzzi, S.T.L., S.Th.D., e publicado no site da TLIG, no endereço: The True Life in God Divine Messages".



As Mensagens divinas de A Verdadeira Vida em Deus


Prezados Amigos em Cristo,

Devido ao imenso bem realizado pelas mensagens divinas de AVVD, que renderam numerosas conversões, levaram dezenas de pessoas de volta aos Sacramentos e fortaleceram a unidade entre os cristãos, Satanás ficou furioso. Essa raiva se manifesta em seu esforço para semear confusão e divisão entre os membros da família de fé.

Nas últimas semanas, certas pessoas, desprovidas de autoridade legítima, resolveram, por conta própria, desencorajar os outros de lerem ou compartilharem as mensagens de AVVD que contêm a chancela atual da Igreja – atitude proibida pela Igreja e por seu Código de Direito Canônico. Em virtude da minha vocação de teólogo, e conforme ressalta a Donum Veritatis, é meu dever compartilhar com vocês os seguintes pontos.1

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Em primeiro lugar, o Magistério da Igreja tem o dever de «preservar o povo de Deus dos desvios e deserções, e garantir-lhe a possibilidade objetiva de professar sem erros a fé autêntica”2 , bem como de “expô-la fielmente”3 , examinar publicações, particularmente trabalhos sobre a fé e a moral e declarar se são isentos de erro doutrinário.

Em 19 de março de 1975, a Congregação para a Doutrina da Fé emitiu normas para os pastores da Igreja que têm o dever de estar vigilantes quanto à publicação de material sobre a fé e a moral que deveria ser submetido à “aprovação” da Igreja. Este mandato foi reiterado no Código de Direito Canônico de 1983, cânon 823. Essa aprovação ocorre por meio de um processo que se inicia com o autor submetendo o manuscrito ao censor librorum ou deputatus, que é nomeado pelo bispo ou outra autoridade eclesiástica para fazer tais exames. Se o censor não encontrar erro doutrinário na obra, ele concede um Nihil Obstat (“Nada impede” sua publicação) atestando isso. Se o bispo concede seu Imprimatur (“Que seja impresso”), este selo eclesiástico constitui uma ‘aprovação’ da obra que permite a sua “exposição e venda nas igrejas”4 de todas as dioceses da Igreja Católica e uma declaração de “garantia tanto jurídica quanto moral para os autores, editores e leitores”5 de que a obra “nada contém contrário ao magistério autêntico da Igreja sobre a fé ou os costumes” e “que todas as prescrições pertinentes da lei canônica foram cumpridas”6 . Estes selos foram afixados aos escritos de A Verdadeira Vida em Deus.

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Em 24 de novembro de 2005, o Bispo Felix Toppo escreveu a seguinte carta que acompanhava o Nihil Obstat Magisterial (concedido em 2005 e em 2021) ressaltando a natureza sobrenatural das revelações de AVVD:

“Eu li todos os livros de A VERDADEIRA VIDA EM DEUS e meditei em seu conteúdo. Eu acredito realmente que os livros contêm o Diálogo Divino da Santíssima Trindade, de Nossa Senhora e dos Anjos com a humanidade através de Vassula Rydén. Não encontrei nada censurável e contrário à autêntica autoridade da Igreja sobre fé e moral. A leitura desses livros e a meditação em seu conteúdo são espiritualmente benéficas para todos. Recomendo esses livros a todo cristão.”

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Em 30 de setembro de 2004, o Arcebispo de Lipa, Ramon C. Argüelles, STL, DD escreveu a seguinte carta atestando ainda mais a natureza sobrenatural das revelações proféticas de AVVD7:

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“O Cardeal Joseph Ratzinger mostrou uma mente tão aberta como a de Cristo quando liderou a revisão do caso da Sra. Vassula Rydén. Através do Pe. Prospero Grech, Consultor da Congregação para a Doutrina da Fé, o bom Cardeal pediu a Vassula que respondesse a cinco perguntas (vide carta datada de 4 de abril de 2002) para esclarecer algumas dificuldades sugeridas na Notificação de 1995, a respeito dos escritos de A Verdadeira Vida em Deus, e sobre suas atividades relacionadas a isso. As respostas ajudarão imensamente alguns Tomés duvidosos que, no entanto, têm direito à paz de espírito…

O Cardeal Ratzinger pediu ao P. Joseph Augustine Di Noia, O.P., Subsecretário da Congregação para a Doutrina da Fé, que fornecesse à Sra. Rydén uma cópia dessa mesma carta para que ela possa informar a todos sobre a troca de correspondência para o esclarecimento. Estou extremamente feliz que o Cardeal Ratzinger reflita perfeitamente a atitude do Santo Padre cuja grande obsessão e provavelmente a razão da vida e energia que ele manifesta é a UNIDADE DO CRISTIANISMO…

Não importa qual tenha sido a vida pregressa da Sra. Rydén, ela pode ser e já é um instrumento de Deus em nossos dias para tornar realidade o sonho de Deus, o sonho do Santo Padre, o sonho da Igreja, que pode ser o maior acontecimento dos primeiros anos do Terceiro Milênio: A UNIDADE DE TODOS OS DISCÍPULOS DE CRISTO! Pessoas como Vassula, que sofrem pela unidade cristã com o Santo Padre, precisam de encorajamento, compreensão e oração. Estou disposto a dar-lhe isso, que seja ao menos para se unir ao Santo Padre, ao Cardeal Ratzinger e a muitas almas desconhecidas que desejam sinceramente uma renovação do Cristianismo, um impulso renovado de Evangelização e a unidade de todos os irmãos cristãos. Que Maria nos ajude a crescer na VERDADEIRA VIDA EM DEUS.”8

Desejo aqui enfatizar que é canonicamente impróprio para qualquer prelado ou leigo desafiar a autoridade e o julgamento dos Arcebispos Católicos quando sua chancela é conferida. Nenhum prelado ou leigo tem autoridade para suplantar o Código de Direito Canônico da Igreja, que permite que os escritos de AVVD aprovados pelo episcopado sejam expostos nas igrejas, nem pode um padre ou leigo obrigar qualquer dos fiéis cristãos a deixar de compartilhar esses escritos aprovados.

Em segundo lugar, a Igreja exige dos fiéis cristãos “a adesão com assentimento religioso”9 ao Magistério da Igreja, que é particularmente exercido pelos bispos que ensinam em comunhão com o Papa.

Em terceiro lugar, os bispos, em comunhão com o Papa, e no exercício do Magistério10 , concederam a AVVD sua chancela para as referidas revelações proféticas em 2005 e em 2021, o que permanece em pleno vigor até hoje.

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Quarto, em virtude da concessão do Imprimatur e do Nihil Obstat do Magistério às revelações proféticas de AVVD, é vedado aos cristãos constituírem-se juízes destas e condená-las publicamente.11 Pelo contrário, considerando-se que todos os cristãos devem “concordar com o julgamento de seu bispo em questões de fé e moral” e “aderir a este” julgamento e ao Magistério “com um consentimento religioso da mente”,12 a chancela do Magistério conferida aos escritos de AVVD obtém dos fiéis cristãos o referido consentimento religioso.

Quinto: digno de nota é o endosso de Jordan Aumann e do Cardeal Raymond Burke ao ensinamento de que é “repreensível” alguém se opor publicamente a uma obra que porta a chancela de aprovação oficial da Igreja.13

Sexto: em relação à Notificação de 1995 que foi emitida há 28 anos, ela deve ser lida à luz do “Diálogo” oficial de 2001-2004 que ocorreu entre a Congregação para a Doutrina da Fé (CDF) e Vassula Rydén, que rendeu resultados positivos. Depois desse Diálogo, o Cardeal Joseph Ratzinger, Prefeito da CDF, afirmou em termos inequívocos que à Notificação de 26 anos “houve modificações no sentido do que escrevemos aos bispos interessados, de que agora se deve ler a Notificação no contexto de seu prefácio e com os novos comentários que você fez” (cf. artigo do professor Niels Christian Hvidt: http://www.cdf-tlig.org/) O Cardeal Ratzinger concedeu permissão a Vassula para “publicar” os referidos “esclarecimentos” e “o último volume de 'A Verdadeira Vida em Deus'”, e os compartilhou com os Presidentes das Conferências Episcopais dos cinco países que haviam manifestado interesse nos Escritos de AVVD. E após esta declaração do bom cardeal, nada menos que quatro selos eclesiais de “aprovação” foram afixados aos escritos de AVVD, que permanecem em pleno vigor hoje.

Sétimo: as Notificações da Igreja não são algo novo. De fato, a CDF alertou os fiéis inúmeras vezes através da emissão de um aviso público (na forma de Decretos e Notificações) contra os escritos de Santa Faustina Kowalska, do Beato Antonio Rosmini, da Serva de Deus Luisa Piccarreta e outras figuras exemplares da Igreja, o que, por sua vez, suscitou um diálogo e esclarecimentos que levaram à sua aprovação e publicação.

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De fato, em uma entrevista publicada em 1999 com o Cardeal Joseph Ratzinger (antes do “Diálogo” oficial de 2001-2004, que abriu as portas da Igreja para a subsequente publicação e aprovação das mensagens de AVVD), o Professor Niels C. Hvidt fez ao Cardeal: “Esta última pergunta … diz respeito a uma figura profética contemporânea - a ortodoxa grega Vassula Rydén. Ela é considerada por muitos fiéis e por muitos teólogos, padres e bispos da Igreja Católica como uma mensageira de Cristo. Suas mensagens, que foram traduzidas para 34 idiomas desde 1991… A Notificação de 1995 sobre os pontos obscuros assim como sobre os aspectos positivos de seus escritos foi interpretada por alguns comentaristas como uma condenação. É esse o caso? O Cardeal Joseph Ratzinger responde: “…Não, a Notificação é um aviso, não uma condenação. Do ponto de vista estritamente processual, nenhuma pessoa pode ser condenada sem julgamento e sem antes ter a oportunidade de se manifestar” (O Problema da Profecia Cristã, in Revista 30 Dias, nº 1, 1999). Também cf. link: [N.T.: no link, a entrevista está em português.]

https://hvidt.com/hvidt.com/defaultd6f2.html?page=pub&CatHead=57&CatMain=58&IDF=34&sortset=default&pagenum=&show=text#en

Nota bene: A preocupação da CDF com a falta de clareza nas mensagens de AVVD também foi expressa em relação a muitos dos escritos de Santa Faustina Kowalska, do Beato Antonio Rosmini e da Serva de Deus Luisa Piccarreta – aos quais, após um exame minucioso, foram concedidos os selos oficiais de aprovação do Magistério da Igreja Católica. Até agora, a história nos ensinou que, quando a Igreja emite uma Notificação e solicita esclarecimentos sobre os escritos de uma determinada pessoa, isso tem levado à concessão de seus selos de aprovação. É o caso dos escritos de AVVD, aos quais foram concedidos os referidos selos.

Oitavo: com relação à Carta Circular de 2007, observei em minha recente publicação, endossada por dois Bispos Católicos14 , que a referida carta contém uma declaração imprecisa que afirma perplexamente que as mensagens de AVVD são o resultado de meditação pessoal (cf. capítulo 1 da referida publicação). O indivíduo que escreveu esta carta não parece ter sido devidamente alertado quando a publicou. Para retificar o assunto, em 5 de agosto de 2017 e em espírito de concórdia, apresentei ao (já falecido) Cardeal William Levada uma carta solicitando um diálogo fraterno sobre o assunto, mas ele não respondeu. É importante ressaltar que abordar o assunto, como fiz, é um dever que a Igreja exige de seus teólogos: Cf. a Instrução da CDF Donum Veritatis, Sobre a vocação eclesial do teólogo, arts. 20 e 30. A afirmação do cardeal extraiu sua informação imprecisa de uma expressão que não tem nenhuma fonte de referência na mencionada Notificação de 1995 que, como afirmou o Cardeal Ratzinger, foi posteriormente “modificada”.

Em suma, as mensagens de A Verdadeira Vida em Deus gozam dos selos oficiais de aprovação da Igreja que permanecem em pleno vigor hoje. Esses selos são respaldados pela lei canônica, que nenhum prelado ou leigo pode alterar ou substituir. Portanto, se alguém tentar dissuadir você ou outras pessoas de ler ou compartilhar as mensagens de AVVD, estará agindo sem autoridade legítima. Os fiéis cristãos possuem o direito canônico de ler e meditar sobre essas mensagens, crescer com suas lições e compartilhá-las com outras pessoas.

Quanto mais as pessoas meditam e crescem com essas mensagens, mais elas aliviam as dores de Jesus e de Sua Mãe Santíssima, semeiam a paz e a unidade e aceleram o reinado da vontade de Deus na terra. Nas revelações proféticas de AVVD, Jesus pede que nos arrependamos de nossos pecados, cultivemos o amor e a humildade e oremos pela unidade e O recebamos dignamente em Seu Corpo e Sangue. Ele nos pede que amemos o que não é amável e perdoemos o imperdoável. É justo que coloquemos em prática Suas palavras divinas, pelo que poderemos ser considerados os que trabalharam em Sua vinha, semearam a paz e ajudaram a realizar Seu plano de paz para este Fim dos Tempos.

Que Deus vos abençoe.
Em Cristo,
Rev. J.L. Iannuzzi, S.T.L., S.Th.D.

1º de agosto de 2023

Notas de Rodapé:

1 https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_19900524_theologian-vocation_en.html
2 Op. cit., CIC, art. 890.
3 Op. cit., Concílio Vaticano II, Dei Verbum, 10.
4 O comentário do Código de Direito Canônico relata: “Aprovação (approbatio)... significa que ele não encontrou nada na obra que percebesse ser prejudicial à fé e à moral... Esta aprovação... informa ao futuro leitor que o pároco da igreja considerou que o livro não constitui um perigo para a fé e a moral. Também permite que o livro seja… exposto e vendido nas igrejas”. (Comentário no Código de Direito Canônico – Texto e Comentário, p. 580, Paulist Press, Mahwah, 1985). Cfr. também Congregação para a Doutrina da Fé, “Instrução sobre alguns aspectos do uso dos instrumentos de comunicação social na promoção da doutrina da fé”, 30 de março de 1992, em “A permissão para publicar: um recurso para estudos diocesanos e bispos eparquias sobre as aprovações necessárias para publicar vários tipos de obras escritas”, Comissão sobre Doutrina - Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos, Washington D.C. 2004, pp. 34-36.
5 Ibid., pp. 35-36.
6 Congregação para a Doutrina da Fé, “Instrução sobre alguns aspectos do uso dos instrumentos de comunicação social na promoção da doutrina da fé”, 30 de março de 1992, em “A permissão para publicar: um recurso para bispos diocesanos e eparquias sobre as aprovações necessárias para publicar vários tipos de obras escritas”, Comissão sobre Doutrina - Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos, Washington D.C. 2004, p. 35.
7 Congregação para a Doutrina da Fé, “Instrução sobre alguns aspectos do uso dos instrumentos de comunicação social na promoção da doutrina da fé”, 30 de março de 1992, em “A permissão para publicar: um recurso para bispos diocesanos e eparquias sobre as aprovações necessárias para publicar vários tipos de obras escritas”, Comissão sobre Doutrina - Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos, Washington D.C. 2004, p. 35.
8 Carta de 30 de setembro de 2004 do Arcebispo de Lipa, Ramon C. Arguelles, STL, DD, https://ww3.tlig.org/en/cdf/archbishop-ramon-c-arguelles/?pageid=158821
9 Concílio Vaticano II, Documentos Conciliares e Pós-conciliares, ed., Austin Flannery, O.P., Lumen Gentium, 25, Northport, NY 1996.
10 Catecismo da Igreja Católica, art. 892, Cidade do Vaticano, 1994.
11 Cardeal P. Lambertini, De servorum dei beatificatione et canonizatione, III, capítulo 53, nº 15, Aldima, Prato 1840.
12 Op. cit., Concílio Vaticano II, Lumen Gentium, 25.
13 Jordan Aumann, Teologia Espiritual, Clássicos Cristãos, 1980, p. 492; Mariologia, Um Guia para Sacerdotes, Diáconos, Seminaristas e Pessoas Consagradas, com o Imprimatur do Reverendíssimo Raymond L. Burke, e o Nihil Obstat do Pe. Peter Felner, F.I., 2007, Queenship Pub. CA, p. 830.
14 Uma revisão teológica das revelações proféticas de A Verdadeira Vida em Deus aprovadas eclesiasticamente: https://ww3.tlig.org/en/books/theological-review-of-tlig/




Que Deus nos abençoe,



Leonardo Cesar Harger
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